A Missão da Igreja - Relato de Isaías
“Olhando a circunstância do Sofrimento e do Desespero pelo ângulo Inverso.” Isaías 61.1-3
O grande problema não está de fato, no problema. O grande problema é quando constantemente estamos dizendo a Deus que temos um grande problema, ao invés de, dizer ao problema que temos um Grande Deus. Esquecemos que, no meio de Deus estou eu. Por exemplo: DEUs, observe onde o EU está. O tema da Igreja Metodista no Brasil para esse biênio é: “Testemunhando a Alegria e a Esperança do Serviço”, agora, como testemunhar a Alegria e a Esperança do Serviço na terra da tristeza e do desespero? Como testemunhar a Alegria e a Esperança do Serviço em um mundo que jaz no maligno?(1Jo5.19) No texto de referência, observa-se que o olhar da Igreja de Cristo deve estar na contra-mão do sistema, o sofrimento deve ser observado pelo viés da GRAÇA. Vejamos como Jesus descreve o futuro da Igreja de Jesus Cristo, a Igreja Cristã.
Em um primeiro momento é preciso a Igreja FICAR entre as quatro paredes até ser revestida para depois TESTEMUNHAR.
O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, esta é uma palavra que mais ou menos 600 anos depois, Jesus vai ler na Sinagoga e dizer: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos"(Lucas 4:18), logo após nos anos 80 a 90 d.C. uma outra palavra precisava se cumprir a partir de Atos 1.8 que marca a necessidade da Igreja de “receber poder ao descer sobre ela o Espírito Santo” para poder ser TESTEMUNHA tanto em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.
Porque o SENHOR me ungiu para, a Igreja Cristã como corpo de Cristo acompanha essa lógica, está separada para cumprir o mesmo propósito do seu Mestre, é consagrada/ungida para: pregar boas-novas aos quebrantados. Em um segundo momento é preciso a Igreja SAIR de dentro das quatro paredes poder TESTEMUNHAR mesmo em meio ao sofrimento e ao desespero.
Enviou-me a, neste verbo está caracterizado o propósito pelo qual a Igreja Cristã teve o seu fundamento, tendo a sua base para o ENVIO, em três pilares fundamentais:
1) curar os quebrantados de coração,
2) a proclamar libertação aos cativos ,
3) e a pôr em liberdade os algemados,
Em um terceiro momento o texto expressa a característica ESCATOLÓGICA da Igreja de Jesus Cristo
1) a apregoar o ano aceitável do SENHOR
2) e o dia da vingança do nosso Deus;
Em seguida fica caracterizado que a Igreja tem uma missão que vai muito além daquilo que esta fazendo hoje
A consolar todos os que choram, esse é o grande desafio da Igreja Metodista Brasileira que traz na sua tônica, desafiar a sua multidão de testemunhas, a fazer durante o biênio “Testemunhar a Alegria e a Esperança do Serviço” em terras de amargura e desespero.
E a pôr sobre os que em Sião estão de luto, o luto tem a sua expressão maior na DOR e no DESESPERO, provocado pela PERDA. Perder não é uma prática à qual o ser humano foi estruturado, o Deus que o criou e formou, não perdeu, não perde e nunca perderá, assim, criou o ser humano à sua Imagem e Semelhança. Este último quando perde, gesta o LUTO, com isto, inaugura-se o tempo de agonizar, muitos entram até em DEPRESSÃO. Neste momento é que a Igreja deve exercer o Ministério da Reconciliação(2Co 5.18), quando através da reconciliação introduzir sobre o fiel:
1) uma coroa em vez de cinzas,
2) óleo de alegria, em vez de pranto,
3) veste de louvor, em vez de espírito angustiado,
Como conclusão; Diria que é através da MISSÃO CENTRÍFUGA que a Igreja pode através do Testemunho da Alegria e da Esperança do Serviço, cair na GRAÇA da sociedade: a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória. Assim seja!
Pr. Manoel Rodrigues da Silva
Igreja Metodista Londrina Sul